Saiba tudo sobre o vegetarianismo estrito, uma vertente do vegetarianismo na qual não se consome nenhum alimento de origem animal
O vegetarianismo estrito é uma das vertentes do vegetarianismo e, por possuir características similares, muitas vezes acaba sendo confundido com o veganismo.
Assim como a dieta vegana, esse tipo de vegetarianismo exclui todos os alimentos de origem animal e se baseia inteiramente em uma dieta plant-based.
As razões para se adaptar ao vegetarianismo estrito podem variar entre a ética de evitar produtos derivados da exploração animal, preocupações ambientais ou por questões de saúde, que envolvem tanto a prevenção de doenças como seu tratamento.
Além do vegetarianismo estrito, a Sociedade Vegetariana Brasileira reconhece três tipos de vegetarianismo: lactovegetarianismo, ovovegetarianismo e ovolactovegetarianismo.
Alimentação do vegetariano estrito
A dieta do vegetariano estrito é 100% plant-based, não incluindo nenhum alimento de origem animal, como: carne, ovos, laticínios, etc.
A base alimentícia dentro dessa dieta possui: grãos, legumes, vegetais, frutas, nozes, fungos.
Qual é a diferença entre vegetarianismo estrito e veganismo?
Diferente do vegetarianismo estrito, o veganismo é muito mais do que uma dieta, ele é um estilo de vida.
O veganismo exclui o consumo de qualquer produto derivado da exploração animal, sejam alimentos, cosméticos testados em animais ou qualquer outra coisa que possua ingredientes animais.
Já o vegetarianismo estrito possui restrição apenas na alimentação, ou seja, não come nenhum produto de origem animal.
Portanto, é possível diferenciar o vegetarianismo estrito como sendo uma dieta e o veganismo como um estilo de vida.
Benefícios da dieta plant-based
O vegetarianismo estrito proporciona diversos benefícios para a saúde, confira alguns:
1. Saúde cardiovascular
Produtos animais, como a carne, leite e derivados são fontes de gorduras saturadas, associadas à inflamação, que é uma das principais causas no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Segundo o American Heart Association, o consumo de alimentos com grandes índices de gordura saturada também promove os níveis de colesterol, que aumentam o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
Alguns estudos na área provaram que vegetarianos estritos possuem 75% menos chances de ter pressão alta e 42% menos chances de morrer de doenças cardíacas.
2. Prevenção do câncer
Uma pesquisa publicada no BMC Medicine indica que pessoas que comem menos carne, ou não comem carne em geral, têm menos risco de desenvolver câncer.
Conforme o resultado da pesquisa, veganos e vegetarianos tinham 14% menos chances de desenvolver a condição em comparação com os participantes que comiam carne mais de cinco vezes por semana.
3. Tratamento de diabetes
Assim como a gordura saturada pode aumentar as chances de doenças cardiovasculares, ela também pode resultar no desenvolvimento de diabetes.
A grande presença de fibras, antioxidantes, minerais e polifenóis na dieta do vegetarianismo estrito contribuem para a regulagem do açúcar no sangue.
4. Perda de peso
Um estudo de 2015 comprovou que o vegetarianismo estrito é mais eficaz na perda de peso do que dietas onívoras, flexitarianas e pescetarianas.
Já outro estudo, publicado em 2011, comprovou que a cada aumento de dez gramas no consumo de fibra solúvel, o ganho de gordura da barriga diminui em 3,7% em um período de cinco anos.
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