Aline Azevedo criou a UpCo e já reutilizou 3t de tecido com a marca que dá um novo destino às roupas de brechó que não conseguem ser vendidas
Aline Azevedo, fundadora do Rata de Brechó, começou seu negócio em 2009 vendendo roupas de amigas e peças garimpadas em bazares, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Inicialmente, as vendas eram feitas em grupos de Facebook, WhatsApp e Instagram.
Após três anos, ela criou um site e contratou uma vendedora para ajudá-la.
No entanto, a casa de Aline foi tomada por itens do brechó e o escritório ficava na cozinha, o que a fez mudar para uma casa maior e, mais tarde, para um espaço pequeno para funcionar como loja.
Com o tempo, ela percebeu que algumas peças antigas não eram vendidas por não estarem mais na moda, mas ainda poderiam ser aproveitadas de outras formas.
A ideia de transformar as roupas que não eram vendidas em novos produtos surgiu durante uma aula de spinning, quando a televisão transmitiu o clipe Thriller, de Michael Jackson, em que os dançarinos usavam roupas de retalho.
A partir disso, Aline criou a UpCo, e convidou Miyuki Matsui para ser sua sócia.
Ela também iniciou a graduação em Designer de Moda e contratou uma designer para desenvolver os itens.
Em 2021, a UpCo fez sua primeira venda para o Moinho, um coworking que precisava de 150 almofadas para decorar o seu auditório de eventos.
Desde que começou a vender os produtos, a empresa já reaproveitou três toneladas de tecido.
Agora, o principal desejo de Aline é ampliar o público-alvo da UpCo, atendendo empresas e reutilizando seus uniformes antigos para elaborar novos produtos.
“Os uniformes não podem ser jogados fora e nem doados devido à logomarca. Mas podemos transformá-los em bolsas, mochilas ou qualquer outra coisa”, afirmou.
Com isso, ela espera contribuir para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Fonte: Um Só Planeta
Leia também:
Cadeiras de rede de pesca reciclada
Baterias descartadas viram fertilizantes
Lixeira transforma descartes em ração