Conheça a NANA DUDU, uma marca de bolsas brasileira que foca na produção sustentável e gera menos de 1% de resíduos durante o processo de fabricação
Feitas a partir de impressão 3D, as bolsas da empresa NANA DUDU têm um processo de fabricação que gera menos de 1% de resíduos.
Na etiqueta, a marca também se compromete a reciclar o plástico equivalente a cem vezes o peso de cada bolsa vendida.
“Criamos a marca em família. O Dudu (Eduardo Kawasoko), meu irmão, é designer 3D. Através das nossas peças, buscamos ressignificar o plástico e trazer um olhar fresco à moda, com respeito pelo meio ambiente”, conta Ana Flávia Kawasokom, que fundou a marca em julho deste ano.
O processo de criação demorou um mês e meio, desde a ideia inicial, passando pela pilotagem das primeiras peças até o lançamento.
Apesar do conhecimento de Eduardo em modelagem 3D, esse foi o primeiro contato da dupla com a técnica de impressão com plástico flexível, chamado TPU.
Além de ser a favor do resíduo mínimo, a marca ainda é comprometida com a ideia de ressignificar o plástico e gerar impacto positivo.
O foco principal da NANA DUDU é transformar a matéria-prima, normalmente descartável, em uma peça de design inovador e durável.
Como uma marca de bolsa de plástico pode ser sustentável?
“Quando criamos uma peça feita a partir deste material, sentimos a necessidade de compensar sua matéria-prima”, diz Ana Flávia.
Assim, a NANA DUDU recicla 30 quilos de plástico, equivalente a 100 vezes o peso de cada peça vendida, aproximadamente 300 gramas.
Esta tarefa é feita com a empresa EuReciclo, referência no setor, que gera renda extra para cooperativas de todo o Brasil.
“A indústria da moda é uma das mais poluentes. Este tópico deveria ser levantado por todas as marcas hoje. Não só na moda, mas em todos os setores. O nosso planeta é um só e nos preocupamos com o futuro das próximas gerações. O futuro é sustentável e tecnológico”, afirma a designer.
A marca também tem parceria com a plataforma Pólen.
A cada venda realizada pelo site, NANA doa R$30 para uma das duas ONGs parceiras: AMPARA Animal ou o Projeto Verde Mar, que faz parte da Associação Brasileira de Combate ao Lixo no Mar (ABLM).
Fonte: Um Só Planeta
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