Mesmo com todos os esforços realizados por ativistas, a polícia britânica devolveu cães resgatados para laboratório que realiza testes em animais
Nas primeiras horas de terça-feira, 20 de dezembro, ativistas invadiram a fazenda de criação de testes em animais MBR Acres, no Reino Unido.
Lá, eles libertaram 18 filhotes de beagle, mas a polícia apreendeu outros dois, chamados Love e Libby.
Os ativistas e milhares de membros do público lutaram para que as autoridades também libertassem os dois filhotes apreendidos.
No entanto, dias depois, o departamento de polícia de Cambridgeshire confirmou que havia devolvido os dois cães para a fazenda de criação MBR.
“Reconhecemos os fortes sentimentos que este assunto levantou em muitas pessoas, no entanto, não tínhamos justificativa legal para reter os cães e, portanto, estávamos obrigados a devolvê-los”, escreveu a polícia britânica, em sua página do Facebook, acrescentando que o fez pelo bem-estar dos filhotes.
“Quatorze pessoas foram presas, entrevistadas em conexão com os delitos de roubo e perturbação agravada e soltas sob fiança condicional até o próximo ano”, acrescentou o departamento.
Mais de 1.000 pessoas foram até a seção de comentários deixar claro sua decepção com as notícias, muitos acusaram as autoridades e a fazenda de terem “sangue nas mãos”.
Animal Rebellion, o grupo por trás da operação de resgate, também ficou indignado com a decisão.
“A evidência fornecida à polícia mostrou instalações de cama inadequadas, cães deixados sentados em seus próprios excrementos e urina e nada para os cães usarem para brincar”, escreveu a organização online.
Agora, Love e Libby “enfrentarão a eutanásia por serem ‘propriedade contaminada’ ou suportarão uma vida inteira de sofrimento em experimentos com animais”, acrescentou.
Animal Rebellion já organizou protestos fora da sede da polícia de Cambridgeshire e está patrocinando uma petição pedindo a liberdade dos dois cães.
Fonte: Plant-based News
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