Conheça a origem das vacinas e, porque elas são indispensáveis para nossa vida moderna
O que são vacinas?
Vacinas são na prática “professoras” para nosso sistema imunológico, ensinando nosso organismo a combater e reconhecer vírus e bactérias causadores de doenças.
Para isso, tem na sua composição agentes semelhantes aos causadores da doença, como fragmentos ou mesmo unidades enfraquecidas desses microrganismos.
Como surgiram?
As origens da imunização controlada remontam à China, no Sec. X dC, e consistiam em um processo inusitado: soprar sobre olhos e narinas o pó de cascas de feridas, contendo o vírus ou bactéria atenuado.
Entretanto, o termo “vacina” foi criado em 1798, pelo médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos que trabalhadores rurais que ordenhavam vacas não pegavam varíola, peste que matava muitas pessoas na Europa da época.
Ao ir até a região descobriu que esses camponeses não pegavam a varíola humana, pois pegavam a versão bovina da doença, de menor impacto e muito menos mortal.
Dr. Jenner teve a ideia de introduzir de maneira controlada o vírus bovino em humanos, e percebeu que isso os imunizava do tipo grave da doença.
Surgiu então o conceito moderno de vacina, que teve esse nome derivado do latim “vaccinae”, ou seja, relativo a vacas.
Vacinas na atualidade
Atualmente, temos a grande maioria dos países do mundo com calendários nacionais de vacinação obrigatória.
Além disso, laboratórios privados bem como grandes universidades pesquisam incessantemente para encontrar vacinas para males já conhecidos da população, e também para descobrir formas mais eficazes de imunização.
Os desafios da vez são a Covid-19 e suas mutações; as novas formas do vírus da gripe, a dengue e suas variações, além de um dos vírus mais resistentes já encontrados pelo homem, o HIV.
Por que devo me vacinar?
A imunização é obrigatória para muitas doenças no Brasil e no mundo, principalmente para os menores de idade, podendo ser passível de punição aos pais ou responsáveis quando não realizada, segundo o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente).
De acordo com Isabella Ballalai, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a taxa de adesão ideal para qualquer programa de imunização é de 95%, sendo 80% o mínimo.
A adesão da população é fundamental principalmente para proteger também quem não pode tomar a vacina, pessoas com doenças e condições crônicas pré-existentes.
Ballalai conclui: “Nunca é só sobre sua saúde individual. A imunização é algo realizado em conjunto, por toda a população!”.
Fontes: SBIm, UOL e FioCruz.