Aplicativos de namoro que buscam unir pessoas que compartilham da mesma ideologia ou estilo de vida estão crescendo cada vez mais
O adestrador de cães Fabio Batista, de 41 anos, tornou-se vegetariano em 2011. Já a funcionária pública Danielle Kind, de 40 anos, optou pelo veganismo em 2009.
Em 2019, Danielle encontrou o perfil de Fabio no aplicativo Veggly, que conecta pessoas que evitam alimentos de origem animal.
Para o casal vegano, ter um relacionamento com alguém que também segue uma dieta sem produtos animais afeta desde a escolha do local para jantar até as compras mensais.
Ela explica que não se trata apenas da alimentação, mas de hábitos gerais, como o uso de cosméticos não testados em animais.
O resultado do amor vegano é Elis, filha de 1 ano e meio do casal.
Plataformas similares, como Grazer, TofuTogether e VegPal, já existem fora do Brasil, mas não têm tanta influência entre os veganos do país.
Lançado em 2019 pela empresa paulista Similar Souls, o Veggly tem registrado cerca de 30.000 novas adesões por mês, sendo São Paulo a segunda cidade com mais usuários ativos, atrás apenas de Londres, na Inglaterra.
O aplicativo já está disponível em 180 países.
No Veggly, além de dados básicos, como idade e gênero, o usuário também indica seu estilo alimentar e o nível de ativismo.
Os perfis aparecem em forma de lista, ao invés de um de cada vez, como acontece no popular Tinder.
Segundo o cofundador vegano da Similar Souls, Alex Felipelli, o objetivo é criar uma sensação de comunidade e evitar escolhas automatizadas.
Fonte: Veja São Paulo
Leia também:
Ativistas escalam prédio no Reino Unido
Mercado de alimentos veganos dobrará até 2028
Set de “Avatar 2” era vegano