A empresa de Elon Musk, Neuralink, está sendo investigada por crueldade animal depois que 1.500 animais morreram em seus testes
A Neuralink, empresa médica norte-americana, fundada por Elon Musk em 2016, está desenvolvendo um controverso implante cerebral.
A compania afirma que espera ajudar pessoas paralisadas a andar novamente.
Musk também afirmou estar “confiante” de que o Neuralink curará a cegueira e outras condições.
“Mesmo que alguém nunca tenha tido visão, nunca, como se tivesse nascido cego, acreditamos que ainda podemos restaurar a visão”, disse ele durante um evento no mês passado.
Apesar dos benefícios potenciais, a Neuralink está sendo criticada por supostamente colocar o progresso à frente do bem-estar animal e priorizar a velocidade em detrimento da segurança.
Houve reclamações de antigos e atuais funcionários de que os procedimentos de testes em animais não se alinham com a legislação de bem-estar animal.
Segundo um relatório, os animais que morreram incluem macacos, ovelhas e porcos.
O número de mortes não é indicativo de violações de bem-estar.
Mas, relatos condenatórios da equipe da Neuralink, apontam para procedimentos apressados e desrespeito pela vida dos animais.
A empresa já foi acusada de crueldade animal antes e negou as acusações de abuso em fevereiro deste ano.
Mortes evitáveis em testes em animais na Neuralink
Elon Musk afirmou que espera ver os primeiros implantes cerebrais humanos acontecendo em 2023.
Para tornar isso possível, a Food and Drug Administration dos EUA precisa conceder permissão para testes em humanos.
No entanto, isso só acontecerá quando a agência governamental estiver convencida de que os testes em animais demonstraram os níveis de segurança necessários.
Funcionários da Neuralink afirmam que foram constantemente pressionados e apressados para realizar testes em animais que resultaram em mortes desnecessárias.
Um exemplo destacado no relatório viu 25 porcos morrerem após receberem implantes de tamanho errado.
Os funcionários alegaram que isso não teria acontecido se tivessem tido tempo suficiente para se preparar adequadamente.
Em outro incidente, vários macacos teriam sido mortos como resultado do uso de uma substância chamada BioGlue, para afixar chips em seus cérebros.
Fonte: Plant-Based News
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