Se aplicada em larga escala, a descoberta da startup americana Symbrosia pode ajudar a reduzir o aquecimento global.
A indústria da carne pode se tornar um pouco menos nociva para o planeta e para todos os indivíduos – não só humanos – que nele habitam. A Symbrosia, uma startup CleanTech do Havaí (EUA), descobriu recentemente o poder da Asparagopsis taxiformis, uma espécie de alga marinha vermelha capaz de reduzir 90% das emissões de gás metano emitido pela pecuária. Essas emissões de metano da pecuária são responsáveis por alarmantes 6% das emissões mundiais de gases de efeito estufa.
Para obter esse grande feito, as pesquisas e testes comerciais constataram que substituir apenas 0,4% da ração do gado pela alga já é suficiente para tamanha redução. Mas considerando que são 1,5 bilhão de vacas em todo o mundo, seria impossível atingir a todos os animais retirando a alga selvagem do ambiente natural sem causar desequilíbrio nos oceanos, uma vez que as algas marinhas decompõem os poluentes e fornecem o habitat para a vida marinha.
Por isso, a Symbrosia cultiva a A. taxiformis em escala por meio de um sistema de aquicultura personalizado, e conta hoje com um centro de produção dentro do Laboratório Nacional de Energia da Autoridade do Havaí (NELHA) para um cultivo eficiente e sustentável. A alga produzida passa por um processo de secagem para então ser adicionada à ração de gado, ovelhas, cabras e búfalos.
Fontes: Symbrosia, Forbes Agro