Pesquisadores da Noruega tentaram entender os vários fatores que fazem alguém agir ativamente pelas mudanças climáticas e pressionar governos e indústrias

O que faz com que algumas pessoas abracem o ativismo climático? Existem diversos motivos, mas a raiva diante aos malefícios irreversíveis causados ao meio ambiente parece ser a principal.
Um novo estudo publicado na revista Global Environmental Change e realizado por um trio de psicólogos do Centro de Pesquisa Norueguês e do Centro Norueguês para Transformação do Clima e Energia da Universidade de Bergen mostrou que esse sentimento está muito presente em pessoas que se engajam ativamente em ações em prol do planeta e no combate às mudanças climáticas.
Mais de 2 mil noruegueses participaram da pesquisa que tentou entender as motivações do ativismo.
Foi analisado se sentiam medo do futuro, raiva pela inação de autoridades frente às altas emissões de gases de efeito estufa ou simplesmente desesperança.
A emoção citada com mais frequência pelos entrevistados como motivadora do ativismo foi a raiva, sete vezes mais do que a esperança, que ficou em segundo lugar.
O estudo também tinha o objetivo de avaliar o porquê não estamos fazendo o suficiente para salvar o planeta, considerando as inúmeras evidências científicas e possíveis caminhos que deveríamos tomar para que as mudanças climáticas sejam freadas, interrompidas ou mesmo revertidas.
Fonte: Um Só Planeta
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