Juntas, as indústrias do setor processam 360 mil toneladas de castanha por ano, gerando 45 mil toneladas de resíduo e trazendo alta viabilidade ao projeto.
No estado do Ceará, o sol é tão abundante quanto a castanha de caju, já que 8 das 12 companhias da indústria de caju que atuam no Brasil estão lá.
De olho nessa equação, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará avaliam a implementação do resíduo industrial da castanha-de-caju na fabricação de placas solares.
O estudo em desenvolvimento avaliou o uso do líquido da casca da castanha-de-caju (LCC) na fabricação das superfícies que coletam a radiação solar e alcançou resultados promissores, com eficiência até superior às técnicas utilizadas no mercado.
Atualmente, essas estruturas são feitas com óxidos, em grande parte, de cromo e titânio, que são materiais tóxicos e possuem alto custo. Pelo fato de ser um subproduto gerado em grandes volumes, de origem regional e, muitas vezes, descartado, o custo desse líquido no mercado é baixo.
Juntas, as indústrias do setor processam 360 mil toneladas por ano de castanha, gerando 45 mil toneladas de LCC anuais, trazendo alta viabilidade ao projeto
Fontes: Ciclo Vivo, Menos 1 Lixo