Um novo estudo sugeriu que cortar a carne vermelha e aderir a uma alimentação plant-based pode diminuir o risco de desenvolvimento de endometriose
A endometriose, que afeta cerca de 190 milhões de mulheres e meninas em idade reprodutiva em todo o mundo, é caracterizada pela presença de tecidos endometriais fora do revestimento uterino.
Os sintomas comuns incluem dor pélvica intensa, cólicas menstruais, dor genital durante ou após o sexo, complicações de fertilidade, fadiga, dor lombar, inchaço, constipação e diarreia.
Embora os tratamentos atuais incluam medicamentos anti-inflamatórios não esteroides de venda livre e tratamentos hormonais, um estudo transversal estima que 60% dos pacientes têm dor crônica independentemente do tratamento médico, com efeitos adversos em sua qualidade de vida.
No entanto, de acordo com uma nova revisão científica publicada na revista médica Frontiers in Nutrition, uma alimentação plant-based, com outras intervenções nutricionais, incluindo evitar carne e consumir algas marinhas, pode ajudar a prevenir e tratar a endometriose.
O estudo realizado constatou que o consumo de carne vermelha aumenta em 56% o risco de endometriose.
Já a alimentação vegana e plant-based, pode ajudar a prevenir a doença devido as altas quantidades de fibras ingeridas.
Essa nova revisão, realizada por pesquisadores do Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), teve como objetivo entender melhor o papel da nutrição na prevenção e tratamento da endometriose.
Fonte: VegNews
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