O mockumentary O Mundo por Philomena Cunk diz que “os humanos rapidamente escravizaram ovelhas, galinhas, cabras e seus inimigos número um – os bovinos”
Disponível na Netflix, a série O Mundo por Philomena Cunk, protagonizada pela atriz e comediante britânica Diane Morgan, apresenta uma análise cômica e crítica da história da civilização ocidental.
Em seu primeiro episódio, o mockumentary realiza diversas críticas em relação a como os seres humanos tratam os outros animais.
Logo no início do episódio, a personagem relata que a caça foi superada pela agricultura, quando “os primeiros agricultores começaram a cultivar trigo e depois aprenderam a assar pão”.
“Eles também plantavam cevada, ervilha e lentilha para o preparo de um hambúrguer vegano aceitável para colocar dentro do pão”, brinca a apresentadora.
“Mas, felizmente, eles não precisavam. Porque eles também inventaram isso, a cerca, um aparato tecnológico de madeira para conter animais.”
Segundo Philomena Cunk, “os humanos rapidamente escravizaram ovelhas, galinhas, cabras e seus inimigos número um – os bovinos”.
Ao mesmo tempo em que usa o humor para abordar também a realidade da relação arbitrária dos humanos com outros animais, a personagem de Diane Morgan expõe a redução dos animais a bens e produtos, que devem ser mantidos em um espaço para podermos fazer o que quisermos com eles.
“As fazendas ficaram muito parecidas com zoológicos, mas em um zoológico não se pode escolher um animal para matar e comer, a menos que o zoológico tenha dificuldades financeiras.”
Nessa passagem está explícita a crítica sobre o aprisionamento de animais que é intrínseca à pecuária e outras práticas voltadas à criação de animais para consumo.
“Os humanos transformaram os animais que não eram comidos ou montados em animais de estimação, se fossem fofos o bastante”, continua Philomena Cunk, que resume de forma crítica nossa relação instrumentalista com diversas espécies.
Fonte: Vegazeta
Leia também:
Campanha vegana bateu recorde de inscritos
Moby lança documentário sobre veganismo
Set de “Avatar 2” era vegano